top of page

Vídeo Games ensinam mais que rede Pública.

  • Nox_DarkSide
  • 27 de mar. de 2016
  • 4 min de leitura

Uma pesquisa realizada com jovens de 15 a 19 anos mostrou que o aprendizado na área de línguas estrangeiras é bem melhor com um console do que na sala de aula com um conteúdo maçante.

Um site chamado One Large Prawn vendo a situação atual e decidiu brincar com isso, mostrando imagens de personalidades do videogame e seu equivalente na realidade.

Existem jogos que você entra com um personagem que tem uma função pareada com a vida real, como é o caso do famosíssimo Mario, que é o ícone da Nintendo e não passaria de um simples encanador não fossem as peripécias que o Bowser lhe faz passar.

Ok, mas o que tem isso haver com os ensinos? Simples meu caro e elementar leitor, você sabia que 90% das crianças brasileiras que nasceram no final do século XIX conheceram o Super Mario World e aprenderam termos como "jump", "run", "world", "island", etc? Pois foi isso mesmo que alegaram todos os felizardos que conheceram o maravilhoso 'super mundo de Mario'.


Isso não seria nada comparado com o que estaria por vir, o avanço tecnológico foi tamanho que começamos a desenvolver mais e mais línguas, especialmente inglês que é a linguagem mais prática de se encontrar pelo mundo. Então com o surgimento de novos consoles e novas possibilidades, começamos a entrar em contato com frases mais completas, como "fire in the hole..." (essa é a hora que você para pra lembrar do bom e velho CS 1.6), "the bomb has been placed!", "keep shooting...", "where is my mother?", "My lord, another city is ready to fall...", etc.

E porque isso seria melhor do que o ensino público que eu ainda não entendi?

Sim, chegando ao ponto, isso se dá porque ao invés de entrar com um extenso e irritante conteúdo repetitivo como verbo "to be", que a maioria dos entrevistados adorou falar mal. E isso acontece porque o jovem entra em contato direto com frases corriqueira que podem ser usadas "in real life" por seus respectivos conteúdos, ou só pela zoeira mesmo.


O que é legal nisso é que realmente se tem um entendimento real do inglês a partir dessas experiências com games, e mesmo que a frase não seja usada algum dia em sua vida, o jovem conhece um termo e quando ouvi-lo sua cabeça vai assimilar o que foi dito ao momento em que ele estava jogando e isso o fará entender o que foi dito.

Alguns dos jovens nos chamaram a atenção por suas histórias sobre o aprendizado auto didata que tiveram com os Games:


"Me chamo João, tenho 17 anos e comecei a jogar desde meus 10 anos, quando meu irmão ganhou um Ps2 e eu era mais viciado que ele. Gostava muito de jogar Resident Evil 4 e Black, mas meu coração sempre será do GTA San Andreas, eu não precisava de muito pra ser uma criança feliz, se eu tivesse o cheat de armas 2 e munição infinita a zoeira tava pronta. Eu tive bastante dificuldade para aprender inglês na escola, meu pai ainda me colocou em um cursinho mas eu parei pois era o mesmo conteúdo maçante que eu já estava cansado de ouvir, e com o auxílio de filmes, series, musicas e principalmente jogos, eu aprendi o suficiente pra conversar com um norte americano."


"Sou Paulo, mas podem me chamar de Paul, tenho 19 anos e eu amo games. Eu sou um amante dos consoles desde que me entendo por gente porque meu primo tinha um Super Nintendo Fod**, nós jogávamos muito Donkey Kong e Top Gear 3000, depois de um tempo eu ganhei meu Ps1 com Harry Potter e isso foi o mais da ora porque eu via os feitiços dublado nos filmes mas conseguia entende-los em inglês, era absurdo.

Nunca gostei do inglês da escola pública, muito fraco e limitado. Os professores só passavam verbo "to be", eu com absoluta certeza sempre aprendi mais com os games do que qualquer outro meio, não é difícil aprender e você aprende se divertindo, isso é o mais louco."


E por mais que ainda exista quem acredita que mulher não joga vídeo games, esse é pra você:


"Meu nome é Poliana, tenho 17 anos e minha vida é um vídeo game. Sou apaixonada por jogos desde sempre, meu pai tinha um nintendinho, um atari e um nintendo 64, o super nintendo tinha queimado e o game boy ele não me deixava chegar perto, era a relíquia (Meu pai não é fã boy da nintendo só pra esclarecer).

Ele sempre comprava revistas pra se atualizar, e eu amava olhar os encartes com imagens e figuras dos meus personagens favoritos, a que eu mais me lembro de ter lido foi a Game Power, ela não é tão antiga pra mim, mas eu digo mais pela aparência.

Não, nunca aprovei o método de ensino público para o inglês, apesar de na metade do ano ter entrado um professor até legal que sabia dar a matéria sem ser tão chato, mas eu ainda prefiro chegar em casa, abrir minha Steam e fazer meu intensivão."


Pois é caro leitor, apesar do que nossos parentes costumam falar, sabemos que os universos dos games nos despertam curiosidade e vontade de aprender, sem contar que despertam o amago da nossa criatividade, tal como em RPGs de mesa que são famosos até hoje e acredito eu que pra sempre, e são maravilhosas histórias para ninguém por defeito.

E com isso vamos terminando essa matéria, espero que tenham gostado e se me dão lisença agora vou fazer aquele "intensivão" que a nossa amiga Poliana comentou anteriormente hahaha. Até mais meus amigos da cultura pop game. ;)


Comments


 Jogos digitais não tornam pessoas violentas.
É muito fácil ouvir dizer que jogos digitais são nocivos a sociedade uma vez que esses tornam o indivíduo mais agressivo.
Mas a realidade é uma só, ninguém cresce agressivo se não tiver contato real com a agressividade, as crianças são reflexos dos responsáveis.
Pense nisso.
 
-Nox_DarkSide
Siga-me para mais informações:
  • Facebook B&W
  • Twitter B&W
  • Instagram B&W
Postagens Novas:
Nossas Tags:

Feito por Nox_DarkSide e orgulhosamente criado com Wix.com

  • Facebook B&W
  • Twitter B&W
  • Instagram B&W
bottom of page